Seguidores

sexta-feira, 27 de abril de 2012

Mãe que alimenta corpo e alma na Cidade de Deus


Aos 83 anos, dona Geralda distribui comida para moradores e conselhos para gestantes

POR Maria Luisa Barros
Rio -  Todos os dias, religiosamente, há 36 anos, dona Geralda Maria de Jesus, 83 anos, prepara o café da manhã (leite e pão com manteiga) e o almoço que distribui para moradores carentes da Cidade de Deus, na Zona Oeste. Entre uma refeição e outra, encontra tempo para atender gestantes que recorrem à matriarca em busca de orientações sobre parto e cuidados com bebê. No primeiro sábado do mês, ela ainda reúne os filhos para alimentar quem vive nas ruas.
Ao lado de gestantes que recebem seu apoio, Dona Geralda recebeu com emoção a homenagem | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Ao lado de gestantes que recebem seu apoio, Dona Geralda recebeu com emoção a homenagem | Foto: Paulo Alvadia / Agência O Dia
Dona Geralda já perdeu a conta de quantas mães ouviram seus conselhos e receberam enxoval. Ela é a 42ª homenageada por O DIA com a medalha Orgulho do Rio, concedida a quem contribui para uma sociedade melhor. “Fico muito feliz com a homenagem, é um reconhecimento dessa luta diária. A gente trabalha com amor e dedicação. Graças a Deus, muitos amigos nos apoiam”, agradece.
Sem qualquer ajuda do governo e contando apenas com o trabalho de voluntários, dona Geralda fundou o MAP (Movimento de Amor ao Próximo). Com o lema Amar e Servir, o grupo doa alimentos e auxilia no trabalho de distribuição.
Mineira de nascimento e carioca de coração, passou a infância na roça em meio a muito fartura. Aos 15 anos, deixou a família em Carangola, interior de Minas, para começar vida nova no Rio de Janeiro ao lado do marido pedreiro, no Morro do São Carlos, no Catumbi. Um ano depois, engravidou do primeiro filho, que acabou perdendo.
“Era muito nova, não tinha experiência. Na época não fazia pré-natal. Os bebês nasciam em casa pelas mãos das parteiras”, relembra a homenageada, que foi uma das primeiras moradoras da Cidade de Deus, para onde se mudou em 1966, após ser removida do Catumbi.
Viúva aos 36 anos, dona Geralda criou sozinha os oito filhos com o salário de cozinheira e decidiu, após a aposentadoria, repassar o que a vida lhe ensinou.“Mesmo quando faltava comida para distribuir aos mais necessitados, nunca desanimei. Pensava em diminuir o número de refeições. Mas acabava desistindo. Na última hora, sempre aparecia alguém com uma doação para nos salvar”, conta dona Geralda.
Estampada na primeira cédula da CDD
Em setembro do ano passado, os 38 mil moradores da Cidade de Deus ganharam o primeiro banco comunitário carioca. Cada uma das cédulas prestou homenagem a um morador ilustre da comunidade. Como uma das lideranças mais respeitadas da região, coube à Dona Geralda estampar a nota de 1 CDD. “Aqui não tinha nada. Agora está muito melhor”, diz.
As cédulas podem ser trocadas por notas de real. Com a moeda comunitária, moradores e comerciantes recebem descontos se fizerem compras locais e podem obter empréstimos.

Toda história tem mais de um lado!


Aula de Eficiência


terça-feira, 6 de março de 2012

UPP na Escola - Unidade de Professores Pacificadores

Godinez querido ,
quero lhe apresentar meu camarada Ricardo, célebre professor de ciências e com uma voz que daria inveja ao Frank Sinatra. O magnifico é de uma metodologia interessante , que tem funcionado e dado invejáveis resultados.
Lembrando, Godinez, que estamos falando das escolas de hoje , que insistem em chamar de "Escolas do Amanha". Que seja, o que vale é saber que o nosso amigo  tem algumas dicas a dar aos teóricos da educação que passam bem longe de nossa porta.


O bacana é o seguinte, sabemos que nossos alunos são difíceis, nem sempre sabemos como lidar com eles, mas o "Cientista do Amanha" não tem duvidas:
------------------------------------------------------------------------

Prof. Ricardo diz: -Cada sala é uma UPP que eu instalo!

Prof. Ricardo diz: - Oooo menina, você tá surda ou não entende o que eu digo. Eu devo estar falando alemão! Vou ter que chamar um tradutor pra você?
Prof. Ricardo diz: - Já mandei virar pra frente. Tá com escoliose?  Vou ter que mandar voce para o ortopedista.

E a voz?
Continua aquela: Elvis, Frank Sinatra e Tony Bennett.

Godinez, vou nessa, depois te conto o resto...

quinta-feira, 14 de julho de 2011

“Que nó precisa ser desatado no seu fazer pedagógico? Qual é o maior dificultador do trabalho em sala de aula?”

Antonio Luiz Miranda               

Desatamos nós o tempo todo;  uns mais elaborados, outros nem tanto.  Alguns nós, de alta complexidade, foram tramados há tanto tempo e com tanta dedicação, que a tarefa de desatá-los requer um esforço conjunto.

Às vezes, descobrir a ponta do nó pouco significa no processo, porque o laço é frouxo e, inacreditavelmente, quem deveria se ocupar de manter  o nó sob controle não mostra interesse em fazê-lo.  E se  é verdade que a corda sempre arrebenta do lado mais fraco . . .

Um nó cego não desata.   Depende da paciência e da boa vontade de quem se propõe a desfazê-lo.  Se ao esbarrar no “obstáculo”, optarmos por desfiar queixas intermináveis, culpando sempre o outro e com isso paralisarmos nossa desejável e necessária intervenção, estaremos nos tornando mais que incentivadores:  cúmplices da cegueira.

Marinheiros são mestres em nós, daí a famosa expressão nó de marinheiro.  São nós validados pela força da instituição e, como é do conhecimento de todos, não há um modelo único de nó.  Para cada ocasião, um tipo.  A experiência de desatá-los é desafiadora e, muitas vezes, nos deixamos abater pelo fracasso eventual de uma ou outra tentativa.  No entanto, devemos insistir – tanto mar, tanto mar . . .

E o mar é uma imagem bem apropriada para o nosso fazer pedagógico.  Quem navega, aprende e ensina tanto em mar revolto como em calmaria.  Se  o barco ameaça virar, a gente se agarra, com força e fé, a uma corda.  Nessa hora é imprescindível que essa esteja bem firme, com um nó seguro.  Navegar é preciso, mas viver é preciso.

sábado, 11 de junho de 2011

Seu Cheiro Ficou Comigo (Terceira Versão)

No dia dos namorados, esta singela e autêntica homenagem aos casais. Um poema extraído do Blog ABC Imaginário.
Que este dia seja um dia "daqueles"...
Por Dimas de Fonte

Andei por lugares que nem sei,
Me esqueci dos lugares por que passei,
Mas seu cheiro ficou comigo.

Pensei em não pensar mais
Em esquecer o que já pensei,
Mas seu cheiro ficou comigo.

Encontrei igualdades e diferenças,
Você tão perto e tão longe de mim,
Mas seu cheiro ficou comigo.

Eu sei que ele vai embora
E espero que evanesça
Como meu amor incompreendido.

Que fique somente a lembrança
de ter te amado e desejado,
Essa sim, para sempre comigo.
 
Pessoal, vistem o Blog ABC Imaginário, vocês vão se surpreender, é um dos melhores blogs que rolam pela rede.

quarta-feira, 8 de junho de 2011

A Banda Mais Bonita da Cidade - Oração

Pessoal, mais de 5 milhões de acesso no youtube, ou seja, voce com certeza já viu o clipe.
Mas , como é criativo , de alto astral e a letra é positiva, tem muito a ver com o Blog.
Mais do mesmo!

A Banda Mais Bonita da Cidade - Oração

Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração